Dentro desta ação acontecerá também a discussão de encerramento da SOU//17h30
Trazendo relações diretas da panfletagem com a extensão virtual dos corpos dos habitantes da cidade, Jefferson Kielwagen propõe uma reflexão: Em tempos de Laerte e Teresa Brant, discussões sobre identidade e gênero estão em pauta. As redes sociais exploram os modelos tradicionais de identidade de gênero para oferecer serviços de publicidade dirigida a nichos – uma prática que não ajuda a descontruir os papéis de gênero tradicionais, pelo contrário, sob a influência onipresente das redes sociais, esses papéis parecem mais imutáveis do que nunca. Transgenerismo Virtual é um contraponto poético e politico a essa situação.
Essa proposta é a versão brasileira de Virtual Transgenderism, um projeto iniciado em 2012 e que tem como meio principal as interações e notificações do Facebook. Uma página do Facebook foi criada (facebook.com/VirtualTrans) para divulgar tutoriais, em idiomas diversos, incentivando e ensinando os usuários a alterar o “sexo” de seus perfis para o oposto. Ao efetuar a mudança de sexo virtual, o usuário impacta todos os seus contatos porque as notificações de suas atividades passam a ser exibidas com pronomes do sexo oposto (por exemplo, “Jefferson postou uma foto no mural DELA”). Isso gera um estranhamento que inicia conversas, interações e sugestões de uma normatividade de gênero nas redes sociais. Ao mesmo tempo, a mudança expõe o “truque” do Facebook: ao alterar-se as informações pessoais no perfil, o usuário passa a receber anúncios de produtos diferentes.
Para a SOU, o projeto é apresentado como uma espécie de campanha, apropriando-se da forma das campanhas políticas, das campanhas publicitárias, e do proselitismo religioso, onde artistas convidados realizam a panfletagem desse tutorial produzido pelo artista.
Onde: Praça Nereu Ramos.
Quando: Quarta-feira, 11/12, a partir das 19h
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Merda Magazine #0
Palavras-chaves:
Alan Cichela,
Arte,
Ctrl+j,
Jonas Esteves,
Marcos Keller,
Merda Magazine,
revista
Postado por #Mau#Kun#
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Para quem gosta de Arte, Quadrinhos, ilustrações e maneiras menos tradicionais (do que uma galeria) de ver obras de arte. Surge a MERDA Magazine
Idealizada e realizada por Alan Cichela, Jonas Esteves e Marcos Keller.
Os três produzindo, editando, colaborando e fazendo uma curadoria em uma revista voltada para as artes visuais, ilustração, quadrinhos, literatura, música e tudo o mais que considerarmos relevante para um debate crítico, ou apenas um lazer voluntário.
A primeira edição da revista já pode ser conferida na integra Aqui
Para saber mais sobre os trabalhos dos artistas, confira nos Links :
Com a intenção de despertar o olhar do leitor criciumense para a produção local, a proposta LEVE, de Luana Conti, propõe uma invasão poética de textos de escritores locais nos ônibus que circulam pela cidade. O trabalho, em uma ação simples de colar adesivos com trechos de texto na janela dos ônibus, ativa o espaço intermediário entre um destino e outro, transformando-o em um espaço de fruição literária e cria novas janelas para consumo da produção local.
Onde: Terminais Central / Pinheirinho / Amarelinhos
Quando: Quinta-feira, 12h (intervenção permanente)
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Luana Conti é de Criciúma, estudante de Bacharelado em Tecnologias da Informação e Comunicação, na Universidade Federal de Santa Catarina, e sugestivamente apaixonada por tecnologia, pessoas e comunicação. Aspirante (obcecada) à escritora, entende por poema tudo aquilo que é bonito e existe até no feio de cada um, mas que não tem dono a partir do momento que se leva pro mundo ou pro coração de outrem; pra ela, poesia é, no máximo, por aluguel com pagamento em suaves prestações de suspiros - e tenta replicar isso por meio do Poesia de Aluguel.
A proposta de A. Neumaier se conecta diretamente com o espaço urbano mais especificamente com o terminal de ônibus. Sua proposta é uma instalação que tem como objetivo principal potencializar os terminais urbanos como espaços de socialização, e não somente como espaços de passagem.
Utilizando materiais descartados de serigrafia, resultado da obsolescência programada de materiais da indústria, A. Neumaier cria um espaço de relaxamento em pleno terminal central, questionando o local de passagem e o local de permanência, e com isso despertando nosso olhar para o passageiro e o seu trânsito/parado. Ao colocar os dispositivos para descanso com paisagens incomuns aquele espaço, ela cria uma Ação/Lugar de permanência, questionando habitações e a corrida desenfreada do dia-a-dia.
Onde: Terminal Central
Quando: Sexta-feira, 11/12, durante todo o dia (instalação)
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A. Neumaier natural de Santa Maria, RS onde graduou-se bacharel em Desenho e Plástica, especializou-se em design para estamparia na mesma universidade. Reside em Santa Catarina na cidade de Cocal do Sul há 19 anos, transferiu-se para SC para atuar na área de design cerâmico e na área de educação atuando como professora do curso de Artes Visuais da Unesc. Participou de várias exposições desde 1986, nas áreas de estamparia têxtil, pintura, xilogravura. Em seus objetos de arte explora os temas da infância, da memória, com materiais alternativos e reciclados através da gravura (serigrafia), pintura, colagem e costura, como palimpsestos, explorando a fusão de cores e sobreposição de texturas.
Em meio ao caos urbano a Sossiedade Urbana questiona o movimento desenfreado como uma corrida contra o tempo, evitando o inevitável: A morte. Fugindo do assunto, transformando-o em metafísico na premissa de que “se eu não falar, ela não existe”, diariamente as pessoas são empurradas pelo tempo que parece correr cada vez mais rápido em direção sem fim. As pessoas procuram se ocupar com muitas coisas para evitar o pensamento de que este tempo cronológico é cruel e não volta atrás. De maneira bem humorada e tratando esse destino, a intervenção que acontecerá em vários pontos da cidade, com a colocação de cartazes, questiona “VOCÊ ACHA QUE ENGANA A MORTE?”
Onde: Vários pontos da cidade (Av. Centenário, Parque das Nações, Av. Santos Dumont, Rod. Luiz Rosso, Pç do Congresso, Pç Nereu Ramos e Sebo Alternativo.)
Quando: Terça-feira (intervenção permanente)
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Sossiedade Urbana é um projeto proposto pelas artistas Fernanda Piccolo e Rosane Machado de Andrade que propõe sátira, descontração e crítica social. Seus trabalhos incluem fotos e frases que deixam ao espectador o sabor das interpretações de quem as visita. O Sossiedade surgiu pela necessidade das artistas de tentarem mostrar um novo olhar poético sobre a realidade e partilhar suas inquietações, indagações... ou até mesmo, acomodações. Fernanda Piccolo, estudante e natural de Criciúma, com vontades e sonhos que ultrapassam os limites da cidade, atua principalmente por meio de suas fotografias. Já Rosane Machado de Andrade, natural de Uruguaiana, mas com uma bagagem de diversos pontos e muitas histórias, atua como professora, advogada e possui programetes na rádio. Juntas vivem buscando essências e procuram mostrar como tudo pode mudar dependendo o ângulo do qual é olhado.
Chegou a hora de conhecermos melhor os artistas e as propostas selecionadas para a Semana de Ocupação Urbana que rola na próxima semana.
A semana começa com a Rua Monstro da artista Deise Pessi.
Você já teve medo? Daqueles noturnos, de ter monstro embaixo da cama, dentro do armário, atrás do sofá, na escuridão, ou aqueles grandes das florestas? Pois bem, no fundo, no fundo, tudo era fruto de uma bela imaginação. Os monstros saem do imaginário e vão para a rua. Passam a fazer parte do cotidiano da cidade. Alias, será que estamos trazendo-os para a realidade ou entrando no imaginário?
Procurando o sensível a artista Deise Pessi cria sua “Rua Monstro” realizando uma intervenção em 10 pontos de paradas de ônibus, despertando o olhar criativo e imaginativo, questionando a realidade da passagem antes corriqueira de uma Rua. A ação começa na segunda e se estende pelo resto da semana.
A Rua Monstro é parte de um projeto maior da artista que pretende desenvolver a partir desta proposta materiais a serem trabalhos nas escolas do município.
Onde:
Rodovia Luiz Rosso – Bairro São Luiz
Quando: Inicio na segunda feira, se estendendo ao longo da semana. (intervenção permanente)
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Quando: Inicio na segunda feira, se estendendo ao longo da semana. (intervenção permanente)
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Deise Pessi é natural de Criciúma, professora de artes formada pela Universidade do Extremo Sul Catarinense e artista visual que transforma sentimentos, sonhos, emoções e imaginação em poesia, pintura, desenhos, artes e fotografia. É uma criatura de outro planeta, um monstro, que diz ser nascida em um asteroide e que não sabe como veio parar aqui, mas que gosta muito da sua cidade.
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