Especial Viagem: O Louvre é amor!




A primeira vez a gente nunca esquece!


Recentemente eu, Laborativa Ana Clara, realizei uma sonho viagem para a Europa, e dentre as muitas coisas que fui fazer lá, recebi a incumbência de ser a correspondente internacional do Laborativo. Então, agora que estou de volta, vou contar um pouco da aventura por terras europeias, em especial, claro, as visitas a alguns museus incrivelmente incríveis.

Simbora comigo Brasil!

Começando então por ordem de visita, vou contar tudo que eu vi do museu mais cobiçado por estudantes de artes... qualéqueé? O LOUVRE! Muitos coraçõezinhos para o Louvre! Eikemuseu!

Não sei como é para vocês, mas, por exemplo, desde que ingressei no curso de artes visuais e comecei a estudar sobre artistas, obras, períodos, enfim, ter mais contato com tudo isso e estudar história da arte, coloquei uma coisa eu minha cabeça: Eu tenho que ir lá ver tudo isso de perto! E fui!

Ao chegar em Paris, já foi me dando um siricutico. Saímos do aeroporto e entramos no metro em direção ao hotel. Subimos as escadinhas do metro em direção a rua, e a primeira coisa que vejo é isto:

Seria isso uma miragem? Não Ana, é verdade mesmo!

Morri por 5 segundos!
Mas como o Louvre já estava fechando, tive que esperar até o outro dia para correr pro abraço.
Dormi. Acordei. Louvriei.
A visita ao Louvre inicia-se por uma sessão de fotos do lado de fora, em frente a pirâmide.(coisa que fiz no dia anterior para não perder tempo :P)


 Criatividade mandou lembranças!


E então entramos. Por sorte não enfrentei filas, nem para entrar e nem para comprar os tikets. Passei a mão no guia do museu (que encontram-se em varias línguas, inclusive em português e você pode acessar neste link) e comecei a jornada.

Entrada!

Tô dentro!


Como o tempo era curto e íamos passar apenas uma manhã no museu, que é realmente IMENSO, eu já tinha em mente o que eu não poderia deixar de VER. O guia ajuda bastante nisso, pois nele já constam exatamente as principais e mais visitadas obras. Mas o museu oferece outros recursos que podem tornar sua visita mais agradável e proveitosa como guias multimídias, fichas explicando as obras em cada uma das salas e galerias, fones de ouvidos, entre outros.

O museu também te diz o que você não pode fazer lá, de uma forma muito bem humorada.


riririririririri


O acervo do Museu do Louvre possui mais de 380 mil itens e mantém em exibição permanente mais de 35 mil obras de arte. Hoje reúne 8 mil anos de história do Ocidente e do Oriente através de pinturas, esculturas e outros artefatos.

Ele é dividido em departamentos: 1 - antiguidade oriental; 2- Egito; 3- gregos, etruscos e romanos; 4 - arte do Islã; 5 - esculturas; 6 - objetos de arte; 7 - pintura; e 8 - artes gráficas e possui três alas: Denon, Sully e Richelieu. A partir do mapa/guia do museu você encontra super fácil o que quer ver, só que, claro, você vai andar muuuuito! Aquilo não tem fiiiim! Deus me Louvre!

Fui em busca das belezinhas, e como as celebridades do museu não ficam uma do lado da outra, no caminho você vai dando uma olhadinha em outras obras, situações e lugares.


Pirâmide invertida... um arraso!

Cena mega comum no museu...muitas pessoas estudando e desenhando


Não deixe de olhar para cima!

Duas das muitas salas

Corredores sem fim


Mesmo não sendo apaixonada por esculturas, não tem como não se impressionar com a beleza e a perfeição de algumas.


Porém a que é mais inacreditavelmente linda e misteriosa, é a “Venus de Miló”. Cadê os braços? Ninguém sabe ninguém viu. Há muitas histórias sobre ela, mas não se sabe a verdade verdadeira. Mas não importa, pois isso a deixa ainda mais perfeita.

Vênus de Milo na coletiva de imprensa


Ângulos joinha! 


Outra peça belíssima é “Victoire de Samothrace”. Esta é uma obra que te invade, enche o olhar, e realmente não é a mesma coisa vê-la por foto, ela é impactante ao vivo.


Victoire de Samothrace:,
                                        talhada em comemoração da vitória naval grega em Rodes, 
mármore, 190 a.C.


Nas salas do departamento Egito o que mais impressiona é você perceber quão antigo aquilo tudo é… e está ainda hoje ali para você ver. É de perder a fala, o fôlego e a noção de tudo.
                                                          Estátua Sentada de Ramsés II



"O Escriba Sentado" 
de Sacará, Egito, calcário e alabastro
por volta de 2600 e 2350 a.C.


 
Continuando a caminhada, encontrei alguns queridos colegas, como por exemplo…
Les Saisons - Giuseppe Arcimboldo


Portrait du Comte James-Alexandre de Pourtzalès-Gogier 
en 1846  - Paul Delaroche
(Parece uma fotografia de tão perfeito!) 

Indo ao encontro da Mona Lisa, encontrei outra obra de Leonardo da Vinci… e confesso que ler na plaquinha de identificação da obra “Leonardo da Vinci” é uma emoção inexplicável, da vontade de gritar!
"Baco", atribuído a Leonardo da Vinci 
La Belle Ferronière - Leonardo da Vinci

Porém ver a Mona Lisa de Leonardo da Vinci dá vontade de gritar, pular, dar 3 cambalhotas, quebrar o vidro que a protege e abraça-la. Ela é um amor. Ela não é pequena gente, ela é do tamanho que tem que ser. Nas medidas que vemos nos livros de arte, 77 cm x 53 cm ué! É incrível. A única coisa que incomoda é o mundo de pessoas na frente dela. Mas com jeitinho e muito “Excusez-moi” você consegue ficar cara a cara com ela. Esta foi uma das poucas obras que me dei ao luxo de permanecer por um bom tempo, para senti-la, criar uma relação…e foi um momento único :)

M.Lisa na coletiva de imprensa

La Gioconda (Mona Lisa) – Leonardo da Vinci


O sorriso de Ana Lisa :)

Em frente a Mona Lisa encontra-se a maior tela do Louvre (6,77 metros x 9,94 metros.) “As Bodas de Canãa” de Véronèse. A gigantesca tela ilustra o milagre da transformação da água em vinho, mas, perto da Mona Lisa, não recebe grande atenção.

gi-gan-te

Minha única tristeza nesta visita foi não ter visto “A Liberdade Guiando o Povo”, de Delacroix, pois ela estava temporariamente exposta no museu do Louvre de Lens, no norte da França… mas tudo bem, fica para a próxima.
Antes de ir embora não se pode deixar de passar na lojinha do museu. Lá você pode escolher entre cartões postais, reprodução impressa, joias, livros de arte e Museu, guias, lápis, entre muitas outras coisas. Não é nada absurdo de caro, então você não sai de lá pobre e vai embora feliz com seus souvenirs.
O Louvre é um lugar que você entra e só sai de lá porque é obrigado. O bom é que um dia você pode voltar e ele vai continuar lá, com seu acervo de 300 mil obras. Portanto o ideal é ver um pouquinho por vez para ver bem visto!
Enquanto você não planeja uma viagem para Paris, você pode ir namorando o Louvre por aqui.

Au revoir!

Próxima parada… TATE MODERN!
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