Brotos ExperimentAção por Simone Milak (Criciúma/SC)




Brotos ExperimentAção é uma intervenção urbana que vai além do simples objeto. Os Brotos (espécie de casulos de cerâmica) são inseridos na natureza, e ela de adapta e se (re)apropria dos objetos.A proposta surge de uma provocação lançada pelo público durante uma exposição do trabalho Florescer da Terra, 2014 (registros fotográficos que materializam a ação da Natureza sobre e sob os Brotos). O trabalho sendo modificado pela natureza, sugere  uma reflexão sobre a importância da Natureza para a vida no Planeta e consequentemente uma (re)aproximação do homem com a Natureza .


Quando: 04/12 
Onde: Praça Nereu Ramos



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Simone Milak Natal Guimarães, nascida em 1980, natural de Criciúma, cidade onde reside e se dedica a produção de cerâmica artística em ateliê próprio,  paralelo a isso tem suas experiências com arte contemporânea que nascem do contato com o fazer da cerâmica juntamente com seu olhar de admiração e respeito pela Natureza. Considera a cerâmica como um elo que a liga com a Natureza e com a Arte, esta aproximação com a Natureza que se dá pelo contato diário com a argila (terra) desperta sensações vividas na sua infância que sempre estão ligadas com a Natureza e que motivam suas criações artísticas. Graduada em Artes Visuais pela Unesc, e Técnica em Ceramica Artistica e Artesanal pela SATC. Participou de várias exposições como Arte Agora!, Nenhuma Intenção Revolucionária e Projeto Caixa.

O QUE TE PRENDE? por Lidiane Frello (Içara/SC)






O que te prende é uma ocupação do espaço, uma performance onde os artistas expressam o desconforto e a limitação de estar preso a algo. A interação não é direta, ela chega por meio do compartilhamento do espaço e troca de sensações. Vivendo numa rotina de buscas e apegos, o trabalho questiona: “Estamos em busca do que? Dinheiro? Felicidade?” E como conseguimos isso: acordar, estudar, trabalhar,dormir e assim repetidamente? 


Quando: 03/12 a partir das 12h
Onde: Praça Nereu Ramos



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Lidiane (Içara, 1989) professora de danças urbanas há seis anos, cursando Artes Visuais - licenciatura. Desenvolve projetos com grupos de crianças, adolescentes e adultos, envolvendo as seguintes atividades: Desenvolvimento de atividades individuais e em grupo, que levem o indivíduo adquirir um melhor conhecimento do seu corpo. Desenvolvimento de atividades na área de Dança urbana e da cultura Hip Hop, envolvendo jogos de improvisação de movimento, aumento do repertório do vocabulário motor, incentivo à criação de sequências de movimento (células coreográficas) individuais e em grupo. Análise psicomotora do indivíduo para possível correção de posturas e comportamentos

Escrito a Mão por Cristiane Dias (Criciúma/SC)






Escrito à Mão tem como referência a iniciativa da escritora americana Hannah Brencher e visa provocar a reflexão sobre o ato de escrever à mão e a forma como as pessoas enviam e recebem mensagens. Em uma época em que a tecnologia faz as pessoas usem mais o teclado que a caneta e que as mensagens são trocadas quase exclusivamente pelas redes sociais, receber uma carta escrita à mão é algo inusitado. Portanto, se encontrar pela cidade um envelope com a frase “Abra! É pra você” não hesite. Pegue!


Quando: 02/12 (Quarta- Feira) a partir das 12h
Onde: Praça Nereu Ramos


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Cristiane Dias, licenciada em Licenciada em Letras Português/Inglês pela UNESC (2000). Especialista em Ensino de Línguas Estrangeiras Modernas pela Bagozzi (2006). Professora da rede pública estadual. Classificada entre os 50 finalistas do prêmio Educador Nota 10 da Fundação Victor Civita (2015). Selecionada e premiada em diversos concursos literários entre eles: Concurso Literário do Servidor Público Estadual , Prêmio SESC de Contos Infantis Monteiro Lobato – Brasília/DF e Poemas no ônibus e no trem – Porto Alegre/RS. Organizadora dos projetos interdisciplinares Sua ideia em realidade em parceria com o artista visual Fagner Maximo (Criciúma/SC) e Poesia de Manchete em parceria com a artista plástica Mariana Albuquerque (São Paulo/SP). Desenvolveu com seus alunos o projeto Fragmentos – uma série de fotopoemas com trechos de poemas do escritor Mia Couto. Idealizadora e executora da iniciativa “Achei um Livro!” que distribuiu o livro Ouro Negro sobre bancos de praça, canteiros, escadarias, lugares públicos. É autora dos livros: Coisas Desinteressantes e Outras Excentricidades (2008), Ouro Negro (2010) e Vergonha Alheia (2015). Coleciona moedas exclusivamente de 1977, ano de seu nascimento.

Rasteira nº 3 por Cali Ossani (Florianópolis/SC)






"RASTEIRA n.3" habita a cidade propondo um jogo: Quem passa e quem fica quando algo ou alguém bloqueia uma passagem? O que fazer para desviar do inesperado? Quem tem o direito a passagem? "RASTEIRA n.3" é uma zona de ataque e uma zona de defesa para converter fragilidades em força, golpe que vem de baixo, crescendo nas beiradas da cidade. O trânsito para: um corpo trans está em obras. "RASTEIRA n.3" é ato de fechação, travesti-tranca-rua, acontecimento transtornado, uma festa fúnebre para celebrar com champanhe a resistência nas ruas. 

Quando: 01/12 (terça-feira) a partir das 18h
Onde: Ruas Centro de Criciúma

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 Cali Ossani é artista e trabalha com a experimentação cênica e performativa, tendo como base para seu trabalho a fusão entre as diversas linguagens artísticas, gerando processos híbridos em trabalhos solos e coletivos. Atua como performadora, figurinista e artista visual. Graduou-se em interpretação teatral pela Faculdade de artes do Paraná (2007), e desde então foi membro de diversos coletivos, entre eles: Grupo de Investigação Cênica Heliogábalus (PR), Núcleo de Espetacularidades (PR), Assassina Mercadoria (SC) e artista residente da Casa Selvática. Integrou a Coletiva Batalha Histérica de Levante (PR), apresentando em diversos espaços de Curitiba e também em outras cidades do Brasil,como em São Paulo (SP), Manaus(AM) e Crato (CE). Em sua pesquisa teórica e prática, investiga o corpo e suas possibilidades de reinvenção através da monstruosidade e do erótico. As tensões entre o sagrado e o profano, o grotesco e o sublime, assim como a desestabilização das categorias de gênero, sexualidade e espécie, geram as ações/performances que habitam espaços públicos e privados.

Rio Criciúma – Instruções para Escuta por Daniele Zacarão (Criciúma/SC)







Rio Criciúma: instruções para escuta é uma intervenção por meio de cartazes que propõe instruções para escutar o Rio Criciúma que já não pode ser mais visto no centro da cidade, pois foi canalizado e aterrado. Criciúma cresceu em cima de corredeiras, seus córregos foram canalizados e cobertos por ruas e edificações. O rio homônimo não é mais visto, mas pode (ou quase) ser escutado em um estacionamento de supermercado, na Praça Nereu Ramos, aos fundo de uma escola... Rio Criciúma: instruções para escuta não propõe apenas ouvir o rio que não pode ser visto, mas também põem em questão as relações dessa cidade com o seu rio.


Quando: 30/11 (Segunda-feira) a partir das 12h

Onde: Praça Nereu Ramos


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Daniele Zacarão (Criciúma, 1987) é artista e gestora cultural, bacharel em Artes Visuais e pós-graduada em Educação Estética pela Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC. Tem participado de várias exposições coletivas e, dentre as mais recentes, em 2014 participou da exposição “+1”, curadoria de Claudia Zimmer, na Galeria Victor Kursancew (Joinville) e da exposição “nenhuma intenção revolucionária”, resultado do projeto Conversas Itinerantes – 3ª edição, sob orientação de Fernando Lindote, na Helen Rampinelli Galeria Ateliê. Em 2012 participou do Panorama do SESC “Entre eu e os muitos que sou”, curadoria de Alena Marmo, no SESC (Joinville/SC); da exposição “ARTE AGORA!”, curadoria de Fernando Lindote, na Galeria de Arte Contemporânea da Fundação Cultural de Criciúma (Criciúma/SC); “Diálogos sobre a paisagem”, curadoria de Claudia Zimmer, na Galeria de Arte Octávia Gaidzinski (Criciúma/SC) e “O eu é um outro”, curadoria de Fernando Boppré, na Galeria de Arte Contemporânea da Fundação Cultural de Criciúma (Criciúma/SC). Em 2011, participou da exposição “IMAGEM/CIDADE”, curadoria de Helene Sacco, na Galeria de Arte Octávia Gaidzisnki (Criciúma/SC) e “Bastidor”, curadoria de Fernando Boppré, no Centro Cultural Santos Guglielmi (Criciúma/SC). Em 2009, participou do Panorama do SESC “Rota Imaginária”, curadoria de Charles Narloch, no SESC (Joinville/SC). É membro da Associação Sul Catarinense de Artes Visuais – ASCAV; além de integrar um grupo de discussões de processos artísticos, sob a orientação de Claudia Zimmer

Arena Cultural por Mahira (Criciúma/SC)








Com o objetivo da reativar o espaço da Arena de Teatro, localizado no Paço Municipal de Criciúma, Mahira propõe uma ocupação ao local, a partir da promoção de uma tarde cultural com diversas atrações artísticas, visando incentivar o público a reutilização do espaço.
O projeto Arena Cultural já está na sua 4ª edição, e abre a 3ª Semana de Ocupação Urbana promovendo diversas atividades artísticas ao público interessado em cultura, arte e música.


Quando: 29/11 a partir das 15h
Onde: Arena de teatro, Paço Municipal de Criciúma


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Bacharel em Artes Visuais pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Artista e produtora cultural indepentente, produzindo projetos de ocupação tais como Arena Cultural e Pik Nik Coletivo. Realiza performances e intervenção urbana. 


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