"RASTEIRA n.3" habita a cidade propondo um jogo: Quem passa e quem fica quando algo ou alguém bloqueia uma passagem? O que fazer para desviar do inesperado? Quem tem o direito a passagem? "RASTEIRA n.3" é uma zona de ataque e uma zona de defesa para converter fragilidades em força, golpe que vem de baixo, crescendo nas beiradas da cidade. O trânsito para: um corpo trans está em obras. "RASTEIRA n.3" é ato de fechação, travesti-tranca-rua, acontecimento transtornado, uma festa fúnebre para celebrar com champanhe a resistência nas ruas.
Quando: 01/12 (terça-feira) a partir das 18h
Onde: Ruas Centro de Criciúma
Onde: Ruas Centro de Criciúma
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Cali Ossani é artista e trabalha com a experimentação cênica e performativa, tendo como
base para seu trabalho a fusão entre as diversas linguagens artísticas, gerando processos
híbridos em trabalhos solos e coletivos.
Atua como performadora, figurinista e artista visual. Graduou-se em interpretação teatral
pela Faculdade de artes do Paraná (2007), e desde então foi membro de diversos coletivos,
entre eles: Grupo de Investigação Cênica Heliogábalus (PR), Núcleo de Espetacularidades
(PR), Assassina Mercadoria (SC) e artista residente da Casa Selvática. Integrou a Coletiva
Batalha Histérica de Levante (PR), apresentando em diversos espaços de Curitiba e
também em outras cidades do Brasil,como em São Paulo (SP), Manaus(AM) e Crato (CE).
Em sua pesquisa teórica e prática, investiga o corpo e suas possibilidades de reinvenção
através da monstruosidade e do erótico. As tensões entre o sagrado e o profano, o grotesco
e o sublime, assim como a desestabilização das categorias de gênero, sexualidade e espécie,
geram as ações/performances que habitam espaços públicos e privados.