Por dentro da 55º Bienal de Veneza




  Uma das mais antigas e importantes exposições internacionais, a Bienal de Veneza chega na sua 55º edição. O evento começou no sábado (01/06) e vai até dia 24 de novembro. 
  A mostra conta com uma mostra principal e a ela somam-se as exposições nacionais de 88 países - sendo dez estreantes, entre eles o Vaticano. 
  Elas estão instaladas em pavilhões próprios ou em sedes emprestadas, espalhados pela cidade na Itália, que vão do pátio interno de um quartel da Marinha italiana à igrejas, palácios de época e praças públicas. 


 TEMA DA BIENAL 

Maquete do Palácio Enciclópédico por Marino Auriti,
no pavilhão Arsenal  na 55º Bienal de Veneza
Fonte: UOL
 O tema deste ano é O Palácio Enciclopédico, inspirado no trabalho do artista ítalo-americano Marino Auriti (1891-1980), que imaginava criar um museu em 1955, em 16 quarteirões de Washigton com 136 andares. Seu objetivo era concretizar a ideia de abrigar todo o conhecimento da humanidade em um único local. 
A maquete original está na entrada do Arsenal, uma das duas principais áreas da grande mostra. 


  A Bienal retoma o tema e lança o desafio de recolher a memória passada e "futura" das belas-artes.
  O curador Massimiliano Gioni propôs, através desse exercício de arqueologia artística, investigar o mundo criativo de quem filma, esculpe, pinta, desenha e representa o imaginário coletivo e a imaginação pessoal. "Todos são criadores de imagens, e não tem diferença entre um artista formado e um autodidata", diz Gioni.   


SOBRE A MOSTRA PRINCIPAL


 Na Mostra Principal da Bienal, que traz 150 artistas, o nome de dois brasileiros chama a atenção: o carioca Bispo do Rosário (1989), reconhecido pelos mantos que bordou dentro de um manicômio, e a mineira Tamar Guimarães, que traz um filmes obre Chico Xavier e cidades espirituais. O também mineiro Paulo Nazareth, nome em ascensão, reconhecido pela performance onde caminhou de Minas Gerais até Miami, terá dois trabalhos expostos no espaço do Arsenale.

Imagem da performance "Noticias da América" de Paulo Narazeth que caminhou até Miami.
Fonte: Folha Ilustrada


PAVILHÃO DO BRASIL


 Apesar da confusão inicial... (ver link)

Dentro/Fora é o título da exposição que marcará a representação oficial brasileira na 55.ª Bienal de Veneza, preparada pelo venezuelano Luis Pérez-Oramas, responsável pela curadoria da 30.ª Bienal de São Paulo.

Pavilhão Brasileiro na Bienal de Veneza

 O pavilhão oficial do Brasil é ancorado no trabalho de Hélio Fervenza e de Odires Mlászho, que foram convidados a produzir obras inéditas para a exposição. Seus trabalhos dialogam com três esculturas históricas: Côncavo/Convexo (1946) do  Bruno Munari, Trepante/Obra Mole (1965) de Lygia Clark e a célebre Unidade Tripartida (1948) do Max Bill.



Comissário: Luis Terepins, Presidente da Fundação Bienal de São Paulo
Curador: Luis Pérez-Oramas
Cocurador: André Severo Artistas
Participantes: Hélio Fervenza, Odires Mlászho, Lygia Clark, Max Bill e Bruno Munari
Título da Exposição: Dentro/Fora (Fervenza/Mlászho/Clark/Bill/Munari)
Local: Pavilhão do Brasil
Endereço: Giardini Castello, Padiglione Brasile, 30122 Veneza, Itália
Data: de 1 de junho a 24 de novembro de 2013

Assista o video:

Mais informações nos links:
BBC
Fundação Bienal

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